Quem sou eu

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Nascido em 06 de junho de 1974, tendo um encontro com Cristo aos 15 anos de idade,desde então militando em prol do crescimento do Reino de Deus.Dedicado pai, esposo e amigo, atualmente envolvido com o trabalho missionário da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Piauí e estudante de teologia(Bacharel) .

terça-feira, 31 de maio de 2011

Lição de Casa


A grande lição dada por esta professora serve de exemplo a todos os formadores de opinião, em todo território nacional a situação é a mesma, baixo salário, desmotivação profissional, descaso da classe politica e como disse a Professora Amanda Gurgel o discurso é o mesmo, ouvindo a Professora no seu discurso cheguei à conclusão de que duas coisas precisam mudar urgentemente:

1 - O discurso

Ora, todo e qualquer Estado da federação pode definir politicas de melhorias salariais e de cargos e carreiras nas diversas áreas profissionais, isto,  em âmbito estadual. Precisamos de um discurso diferente que mostre a realidade, mas apresente soluções para as mazelas sociais do funcionalismo público.Como funcionário público, lotado na Secretária de Segurança Pública de meu Estado, acredito que uma distribuição de renda mais equitativa solucionaria o problema dos baixissimos salários recebidos por estes profissionais abnegados, tanto os da educação, saúde e da segurança pública.

2 - As Ações dos Três Poderes

A base  para uma sociedade justa parte, no meu ponto de vista, do entendimento harmonioso entre os os poderes, acredito que a sociedade tem visto na midia as dificuldades enfrentadas pelos Professores, Militares e Profissionais da saúde, parece que estar um caos, mas o problema não é que parece, ESTAR REALMENTE UM CAOS, não é problema isolado de apenas um  Estado da Federação, mas de todos, assim sendo, uma politica mais justa iria solucionar estas problemáticas.

Concluo parabenizando o discurso da professora Amanda Gurgel que levantou a bandeira da Educação e junto com esta bandeira , as bandeiras da Seguraça e Saúde publica.

sábado, 28 de maio de 2011

A Pureza do Movimento Pentecostal

(I. Introdução)
18 de junho, a maior denominação pentecostal do Brasil comemorará seu centenário. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros que deixaram sua pátria, e impulsionados pelo poder do Espírito Santo, infundiram suas marcas nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento, necessidades e perseguições. Não obstante este evento histórico, ainda persiste uma forte rejeição às doutrinas pentecostais, especialmente por parte de Igrejas históricas de linha reformada. Hoje, teremos uma aula que vai alicerçar nossa fé quanto a pureza do movimento que sacudiu o mundo desde a Rua Azuza, Los Angeles, Estados Unidos, no já loge ano de 1906, bem como, conheceremos os movimentos pseudopentecostais que maculam e denigrem o genuíno movimento pentecostal. Boa aula!
(II. Desenvolvimento)
I. A ORIGEM DO PENTECOSTE CRISTÃO
1. O ponto de partida. O Pentecostes em grego pentekostos (cinqüenta), foi um feriado anual judaico, também conhecido como a Festa das Semanas, festa dos primeiros frutos da colheita. Ela é celebrada cinqüenta dias depois da Páscoa. Em Jerusalém, quando todos o judeus, tanto os que habitavam na Palestina quanto aqueles que estavam dispersos por todas as partes do mundo de então, estavam reunidos para comemorar esta festa, o Senhor Jesus cumpriu sua promessa. Depois que Jesus Cristo ressuscitou ordenou a seus apóstolos e discípulos a permanecer em Jerusalém até serem revestidos de poder do alto (Lc 24.49). Do mesmo modo, em Mc 16.17, Jesus diz a seus discípulos que em seu nome expulsariam os demônios e falariam novas línguas. No livro de Atos, o autor Lucas fala de um mandato mais específico que Jesus disse aos seus discípulos, descrevendo-o como segue: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8). Dez dias depois da ascenção de Cristo ao céu, chegou o dia de Pentecostes, cento e vinte crentes estavam esperando no cenáculo, unânimes, a promessa que Jesus Cristo tinha feito antes, e “de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles” (At 2.2-3). Atos registra a hora exata desse evento: a terceira hora do dia – nove horas da manhã. Com toda a multidão atônita, Pedro explica a profecia de Joel e aplica-a ao que todos ali presenciaram.
2. Como surgiu o termo pentecostalismo. O termo pentecostes, procede originalmente da festa judaica chamada de ‘festa das semanas’ ou ‘hag shabu’ot’, como descreve o AT (Lv 23.15-25; Dt 16.9-12). Essa festa era comemorada sete semanas após a Páscoa. Literalmente, o termo significa ‘festa dos períodos de sete’, em razão de a festa ser comemorada a partir do dia seguinte ao sétimo sábado, após o dia das Primícias (Lv 23.15,16). Outra expressão da qual se deriva o vocábulo pentecostes é hamishîm yôn, que significa ‘festa dos cinquenta dias’ (Lv 23.16), termo traduzido pela versão grega do AT, a Septuaginta, por pentekonta hemeras, ou ‘quinquagésimo dia’. A solene festa de Pentecostes é chamada no AT de ‘festa das Semanas’, ‘festa das Primícias da sega do trigo’, ‘festa da Colheita’ e o ‘dia das Primícias’ – ocasião em que se apresentavam os primeiros frutos do campo (Êx 23.16; 34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).
3. Do pentecostes judaico ao cristão. Atos 2 faz uma narrativa do primeiro dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. Depois que o Terceiro Templo foi quase totalmente destruído pelas tropas do General e futuro Imperador Romano Titus Flávio, em 70 d.C., abafando aquilo que foi a Grande Revolta Judaica onde morreram mais de um milhão de judeus. Uma primeira revolta acontecera em 136 a.C., e a terceira seria liderada pelo suposto Messias Bar Kochba em 135 d.C. (A única porção do Segundo Templo que ainda hoje se encontra em pé, Muro das Lamentações), os judeus perderam seu lugar de culto. Após o exílio na Babilônia, com a reforma litúrgica e a concentração do culto judaico no Templo de Jerusalém, a Festa de Pentecostes passou a celebrar a Aliança do Sinai e a entrega ou revelação da Lei, da Torá, complementando a Páscoa, comemorativa da libertação do Egito. Celebrada em Jerusalém, Pentecostes era uma das festas de Peregrinação, junto com Páscoa e Tabernáculos (Sucot). Os cristãos judeus logo uniram esta festa ao cumprimento da profecia de Joel e Pentecostes passou a ser símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo. No Cenáculo, desde a fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Há ação do Espírito Santo no ser humano sempre que este se converte dos seus pecados, pelo arrependimento, e passa a crer em Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador, pedindo a Deus que lhe revista e encha do Espírito Santo. Tal experiência é chamada de batismo no Espírito Santo. Isto tem ocorrido durante toda a história do cristianismo, sendo enfatizado, especialmente, na primeira década do século XX com o surgimento das primeiras Igrejas Protestantes Pentecostais.
Sinopse do Tópico
O verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de Pentecostes.
II. A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALISMO
1. A promessa da efusão do Espírito. Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem Deus revelou com mais detalhes o derramamento do Espírito nos últimos tempos (Jl 2.23-32). Joel foi talvez, o primeiro dos profetas literários – profetas que escreveram suas mensagens – o que salienta ainda mais a sua profecia sobre o pentecostes (At 2.16-21,33). No texto hebraico, Jl 2.28-32 perfazem um capítulo à parte e 2Co 3.7-12 corrobora essa sublimidade, principalmente o versículo 8: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito?” Corrobora com este texto a passagem de Rm 8, uma das mais ricas de toda a Bíblia sobre o indisível e glorioso ministério do Espírito nesta era da igreja (Is 55.1; 44.3).
2. O Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos. O comentarista cita o escritor e jornalista Emílio Conde, chamado de apóstolo da imprensa evangélica pentecostal no Brasil, nasceu no dia 8 de outubro de 1901, em São Paulo. Seus pais, João Batista Conde e Maria Rosa eram de origem italiana, conseqüentemente, o primeiro contato de Emílio com o Evangelho foi na Congregação Cristã no Brasil, fundada por italianos. Ali, o futuro escritor evangélico creu em Jesus Cristo e se tornou membro da igreja no dia 21 de abril de 1919, sendo em seguida batizado com o Espírito Santo. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, passou a freqüentar a Assembléia de Deus na Rua Figueira de Melo, 232, em São Cristóvão, pastoreada na época pelo missionário Samuel Nyström. Em sua obra, citada na lição, Emílio Conde analisando a História da Igreja, observa nitidamente que Deus sempre avivou ou reavivou a sua Igreja em várias ocasiões diferentes. Esses períodos da Era Cristã foram marcados por reavivamentos maravilhosos, onde Deus se manifestou aos seus servos de forma sobrenatural. A doutrina do Batismo no Espírito Santo não nasceu em arraiais pentecostais, mas teve precedentes históricos importantes. Sendo uma doutrina polêmica, há contestações de várias vertentes teológicas, até mesmo entre os pentecostais. Grandes teólogos e pastores do Século 19 compartilhavam uma visão bem semelhante com os pentecostais em relação a uma experiência subseqüente a salvação, a chamada “segunda bênção”. Entre os pregadores da “segunda bênção” encontravam-se D. L. Moody, R. A. Torrey, Andrew Murray, F. B. Meyer e o presbiteriano A. B. Simpson. A diferença entre esses pré-pentecostais era o fato de não defenderem as línguas com sinal físico-inicial. No século 20, o teólogo reformado Dr. Martyn Lloyd-Jones, estava entre os que defendiam essa experiência pós-salvação. Mas lembrando que nenhum desses teólogos compartilhavam da visão pentecostal clássica, de que o Batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado por uma evidência física[1]. Analisando a História da Igreja, podemos observar nitidamente que Deus sempre avivou ou reavivou a sua Igreja em várias ocasiões diferentes. Esses períodos da Era Cristã foram marcados por reavivamentos maravilhosos, onde Deus se manifestou aos seus servos de forma sobrenatural. No período da Reforma Protestante, no século XVI, Deus levantou homens como Martinho Lutero, João Calvino e John Knox. No século XVIII, ocorreu o Avivamento Morávio com o Conde Zinzendorf, o Grande Reavivamento na Inglaterra com John Wesley, Charles Wesley e George Whitefield e o Reavivamento Americano com Jonathan Edwards. Nenhum destes avivamentos foi conhecido como Pentecostal, pois o termo é do início do século XX, quando houve o derramamento do Espírito Santo nos USA, semelhante à manifestação de Atos dois. John Stott conceitua avivamento como: “… uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela” [2].[Para ler mais, vá a Lição 3 – O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes].
3. O genuíno pentecostalismo. Os estudiosos do ‘fenômeno pentecostal’ no Brasil costumam dividir o movimento em três grupos: os pentecostais clássicos – os de 1ª e 2ª geração, e os neo pentecostais. Os neopentecostais formaram um grupo coexistente com os pentecostais, mas com uma identidade distinta. Possuem uma forma muito sobrenaturalista de encarar sua vida religiosa, com ênfase na busca de revelações diretas da parte de Deus, de curas milagrosas para doenças e uma intensa batalha espiritual entre forças espirituais do bem e do mal, que afirmam ter consequências diretas em sua vida cotidiana. São, em geral, mais flexíveis em questões de costumes em relação aos Pentecostais tradicionais. Segundo Alan B. Pieratt, “Os ensinos da prosperidade não tiveram origem no pentecostalismo. Todavia, a tendência das denominações pentecostais de aceitarem as afirmações de autoridade profética criou um espaço teológico onde a doutrina da prosperidade pode afirmar-se e crescer… Nossa primeira conclusão histórica, é que o pentecostalismo foi o portador desta doutrina, mas ela necessariamente não faz parte das crenças pentecostais.” [3]. Na contra-mão desses novos movimentos, o genuíno pentecostalismo prima pela ortodoxia bíblica e tem como características as seguintes expressões: Contrição total pelo Espírito Santo; Amplo perdão e reconciliação (At 4.32); Santidade de vida, dentro e fora da Igreja; Renovação espiritual; zelo pelo modelo bíblico (Sl 119.25, 154), e amor, zelo e frequência à casa do Senhor. No genuíno pentecostalismo não há espaço para comodismo e indiferença (Ez 37.9), para a sonolência espiritual (Ef 5.14), para a insensibilidade (Cl4.17; 2Tm 1.6), nem para o secularismo (Rm 12.2). Crê unicamente ser a Bíblia Sagrada a inspirada, infalível, inerrante e completa Palavra de Deus.
Sinopse do Tópico
Podemos afirmar que pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
III. O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO
1. Características das igrejas pentecostais. Os grupos pentecostais são unânimes quanto às doutrinas cristãs básicas, tais como: pecado original, penas eternas, salvação pela fé, escatologia, santificação. Além disso, têm alguns traços característicos: Ênfase à doutrina do batismo com o Espírito Santo; Ensino de que os dons são para hoje e não apenas para a igreja do primeiro século, (Mc 16.17,18); Aproveitamento do leigo na igreja; Liturgia informal, com oportunidades para testemunhos, cânticos acompanhados ou não por palmas; Aceitação da escatologia dispensacionalista, segundo a qual a Igreja não passa pela Grande Tribulação e a vinda de Jesus em duas fases distintas; Ênfase à doutrina bíblica da santificação (Ef 4.13). Algumas igrejas são rigorosas nos usos e costumes.
2. Novos movimentos. Após o surgimento do pentecostalismo histórico na primeira década do século 20 (Assembléia de Deus e Congregação Cristã do Brasil), e dos pentecostais da segunda geração, surgidos a partir da década de 50 (Quadrangular, Brasil para Cristo, Casa da Bênção, Deus é Amor), surgem os neopentecostais a partir da década de setenta sendo a principal a Universal do Reino de Deus. Estes novos movimentos se baseiam em uma doutrina conhecida como “confissão positiva”, também chamada Teologia da Prosperidade promulgada por vários televangelistas contemporâneos, sob a liderança e a inspiração de Essek William Kenyon. A expressão “confissão positiva” se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão. De acordo com Paulo Romeiro, em seu livro “Super Crentes, o Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os Profetas da Prosperidade”, é a corrente doutrinária que ensina que uma vida medíocre do cristão indica falta de fé. Assim, a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a plena saúde física, emocional e espiritual, além da prosperidade material. Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do cristão que vive em pecado ou que possui fé insuficiente. Outros ensinamentos comuns em igrejas neopentecostais são a batalha espiritual (confronto espiritual direto com os demônios), maldições hereditárias, possessão de crentes (domínio demoníaco sobre as pessoas, resultando em doenças ou fracasso), etc. Justamente a ênfase que as denominações neopentecostais dão a esses ensinos que as levam a ser bastante criticadas pelas demais denominações protestantes. Segundo os críticos, o sucesso do movimento teria seu fundamento na pulverização teológica promovida por Mary Baker depois por Essek William Kenyon ao misturar o gnosticismo das religiões metafísicas com o cristianismo pentecostal. A maior denominação neopentecostal, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) apropriou-se de símbolos da Umbanda, como o descarrego, o sal grosso e a arruda, trouxe-os para dentro do seu culto, alegando que eles foram criados por Deus, mas que através de uma manifestação sombria esses elementos acabaram nas religiões afro-brasileiras. A constatação é de Antonio Vieira, que apresentou dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo (USP), em fevereiro, sob o título “Filho-de-santo ou filho-de-encosto? Conflitos e aproximações nas disputas simbólicas entre Igreja Universal do Reino de Deus e Umbanda”. Ele sustentou, na dissertação, que há trocas simbólicas entre as duas manifestações religiosas [4]. “O neo-pseudo-pentecostalismo não prega conversão e santidade, mas neo-indulgências e sessões de descarrego. Do novo nascimento ao sabonete de arruda tem sido caminho, por onde possam os sócios “evangélicos” dos escândalos da República”, afirma o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti “ [5]. Na mesma aba, encontramos a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada pelo Missionário R.R. Soares, cunhado do Bispo Macedo, da IURD, com quem rompeu relações em 1978 fundando a sua denominação. Esses movimentos têm trazido vexame ao genuíno pentecostalismo, e não é vexatório somente os neopentecostais dizerem ser protestantes pelo simples anti-catolicismo radical que carregam, mas pior ainda é se declararem cristãos, ainda que, com todas as bizarrices que ensinam. Assista a esse vídeo onde o falecido Pr David Wilkerson(http://www.iead-pvh.com/portal/modules/news/article.php?storyid=2233), mostra a direção exata que a igreja nos dias atuais, tem tomado em todo o mundo, principalmente no Brasil.
Sinopse do Tópico
O verdadeiro pentecostalismo caracteriza-se pela aceitação das Escrituras como a inspirada Palavra de Deus, manutenção da sã doutrina, atualidade dos dons espirituais, cumprimento integral da grande comissão e compromisso com a santidade.
(III. Conclusão)
A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em At 2, pois é o dia no qual o Espírito Santo prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da terra. A profecia de Joel 2.23 prediz a “chuva temporã” e a “serôdia”, e o mesmo está dito em Tg 5.7,8:“Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima”. Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno movimento pentecostal, inclusive nossa centenária Assembleia de Deus. É urgente voltarmos sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a sã doutrina do Senhor (Tt 2.1,7; 1Tm 4.16).
Aplicação Pessoal
Somos surpreendidos todos os dias com novos fatos que nos levam a mais profunda perplexidade. Lamentavelmente em alguns de nossos templos tem se percebido as mais estranhas bizarrices, que só em mencionar me faz ficar completamente envergonhado (veja este video: http://www.youtube.com/watch?v=yt8wylT69zw). Unção do riso; unção apostólica; unção do leão; unção do vômito; unção do cachorro; crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu seguido por novas revelações; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; atos proféticos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego; que dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se marcas negativas dessa geração. Compartilho da tristeza do Rev. David Wilkerson, isso não é o genuíno Movimento Pentecostal… ‘não consigo rir quando fazem o Espírito Santo parecer um tolo… o Espírito Santo vem para convencer do pecado e da justiça e do juízo. Leve em consideração as palavras do sábio pastor David Wilkerson sobre as unções estranhas que ocorrem na atualidade dentro das igrejas, as quais muitas vezes temos presenciado…
N’Ele, que me garante: “Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa
auxilioaomestre@bol.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

Manifestação anti-PLC 122 em 1 de junho de 2011

Se “o juízo começa pela casa de Deus”, é preciso avisar aos pastores que suas prostituições políticas não ficarão impunes diante de Deus
Julio Severo
Silas Malafaia, em seu programa de TV, convocou a população para se manifestar contra o PLC 122 em 1 de junho de 2011 em Brasília.
É dever de todo cristão apoiar essa iniciativa.
Ainda que você discorde de Malafaia doutrinariamente, o evento não tem caráter doutrinário. É a defesa de podermos falar contra o pecado sem ameaça de prisão.
Se os amantes da sodomia têm liberdade de proclamar a sodomia em todos os lugares da sociedade, inclusive para nossos filhos na escola, por que tirar nosso direito de discordar?
Se os amantes da sodomia estão recebendo apoio estatal para impor a sodomia sobre o Brasil, por que tirar nossa liberdade de rejeitar tais imposições?
Ainda que você discorde de Malafaia por causa do apoio que ele deu a Lula em duas eleições presidenciais e a Sérgio Cabral na eleição do Rio, essa batalha é maior do que as fraquezas do homem.
Contudo, você poder lembrar a Malafaia que, graças ao pecado político dele e de outros, o Brasil está na situação em que está. Aliás, a vasta maioria dos pastores que estarão com Malafaia no evento de 1 de junho fez como ele: apoiaram Lula nas duas eleições presidenciais.
Deus vai julgar o Brasil pela promoção e imposição da sodomia e outros pecados? Claro que sim. Mas a Bíblia deixa claro que o juízo começa pela casa de Deus. O juízo começará não pelo governo, nem pelo PT, mas por todos os pastores e igrejas que se prostituíram com o governo que está impondo a sodomia sobre o Brasil.
Portanto, no evento de 1 de junho, leve faixas contra o PLC 122, para mostrar para o Brasil que essa lei vergonhosa tem de voltar para a lata de lixo.
Leve também faixas contra a prostituição política, para mostrar aos pastores presentes que o Deus que vê o que o governo do Brasil está fazendo também viu o que eles fizeram para ajudar a estabelecer esse governo, fazendo alianças por amor ao dinheiro.
Leve faixas para denunciar o governo da Dilma, que mal começou e já fez o seguinte decreto presidencial colocando o governo federal para instituir e patrocinar diretamente, com o dinheiro do povo brasileiro, um grande evento homossexual em Brasília:
Diário Oficial da União Nº 95, quinta-feira, 19 de maio de 2011 ISSN 1677-7042 7
DECRETO DE 18 DE MAIO DE 2011
Convoca a II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,
D E C R E T A :
Art. 1o Fica convocada a II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT, que será realizada em Brasília, Distrito Federal, no período de 15 a 18 de dezembro de 2011, com o tema "Por um país livre da pobreza e da discriminação: promovendo a cidadania LGBT".
Parágrafo único. A II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT será realizada sob a coordenação conjunta da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, e terá os seguintes objetivos:
I - avaliar e propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas voltadas ao combate à discriminação e à promoção dos direitos humanos e cidadania da população LGBT no Brasil;
II - avaliar a implementação e execução do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e propor estratégias para seu fortalecimento; e
III - propor diretrizes para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza e à discriminação da população LGBT.
Art. 2o A II Conferência Nacional de Políticas Públicas e
Direitos Humanos de LGBT será presidida pela Ministra de Estado
Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e, em sua ausência ou impedimento, pelo Secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
Art. 3o As etapas municipais da II Conferência Nacional de
Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT serão realizadas no período de 1o de junho de 2011 a 31 de agosto de 2011.
Art. 4o As etapas estaduais da II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT serão realizadas até o dia 31 de outubro de 2011.
Art. 5o O regimento interno da II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT será proposto pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT e aprovado pela Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 6o As despesas com a organização e realização da etapa nacional da II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT correrão por conta dos recursos orçamentários da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 7o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 18 de maio de 2011; 190o da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
Maria do Rosário Nunes
Leve também faixas para mostrar aos pastores que apoiaram e apoiam Dilma que eles terão de prestar contas a Deus por sua infidelidade.
Se o juízo começa pela casa de Deus, é preciso avisar aos pastores que suas prostituições políticas não ficarão impunes diante de Deus.
A todos os que não puderem estar no evento de Malafaia em Brasília, orem! Orem para que Deus fale com todos ali, para que haja choro, arrependimento e renúncia.
Depois desse preparo, que força das trevas seria maior do que o povo de Deus?

Evangélicos barram votação de projeto contra homofobia

Fonte : http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/05/12/evangelicos-barram-votacao-de-projeto-contra-homofobia.jhtm


A pressão da bancada evangélica impediu a votação do projeto de lei complementar 122/06 que criminaliza os atos de homofobia. Ele seria votado nesta manhã na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Em uma sessão que ao final contou com troca de xingamentos e ofensas entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), o projeto foi retirado de pauta sem previsão de retorno.
Representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão pediram o adiamento alegando que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos", disse o senador Magno Malta (PR-ES).

O projeto de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) tramita há dez anos no Congresso e somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. Relatora do projeto na CDH, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) queria tentar aprovar o seu parecer até a próxima semana, a tempo das comemorações do Dia Nacional de Combate à Homofobia, no próximo dia 17, que vão movimentar a Esplanada em Brasília.
Marta chamou a atenção para esse momento "de maior compreensão e humanidade" que se estabeleceu no País, a partir do recente julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que estendeu às uniões entre pessoas do mesmo sexo os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais. "O Judiciário se pronunciou sobre um assunto que há 16 anos o Congresso não consegue se pronunciar", completou a petista. "Esse projeto tem a ver com tolerância, respeito e cidadania, vai ajudar a diminuir a violência contra homossexuais", concluiu.

A proposta modifica a Lei de Racismo para criminalizar também os atos de homofobia, estendendo a eles as mesmas punições impostas aos crimes de preconceito racial. O projeto pune com reclusão de um a três anos condutas discriminatórias, como recusar o atendimento a gays em bares e restaurantes e reprimir trocas de afeto em locais públicos, como beijos ou abraços.

O item mais polêmico pune com prisão, de um a três anos, e multa aqueles que induzirem ou incitarem a discriminação ou preconceito contra os homossexuais. A avaliação é de que padres e pastores serão proibidos de pregar contra a homossexualidade nas igrejas e templos religiosos. Na sessão desta manhã, integrantes da bancada evangélica pregaram adesivos na boca em protesto, alegando que o projeto reprime a liberdade de expressão deles.

Para atender às reivindicações da bancada evangélica, Marta incluiu uma emenda permitindo que todas religiões e credos exerçam sua fé, dentro de seus dogmas, desde que não incitem a violência. "O que temos na fé é o amor e o respeito ao cidadão. Me colocaram que o problema não era intolerância nem preconceito, mas liberdade de expressão dentro de templos e igrejas. O que impede agora a votação? O que, além da intolerância, do preconceito, vai impedir a compreensão dessa lei?", questionou Marta.

Na saída da sessão, durante uma entrevista coletiva de Marta aos jornalistas, o deputado Jair Bolsonaro e a senadora Marinor Brito trocaram xingamentos e ofensas mútuas. Bolsonaro exibia uma cartilha do Ministério da Educação (MEC), expondo o Plano Nacional de Promoção à Cidadania LGBT, que ele considera moralmente ofensivo à sociedade. Exaltada, Marinor deu um tapa no livreto e chamou o deputado de "criminoso". Bolsonaro retrucou chamando-a de "heterofóbica" e ambos partiram para a discussão.

sábado, 14 de maio de 2011

Os Dons de Poder

Lição 7  -  15 de maio de 2011
Texto Áureo: Atos 8.6 "E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia".
Leitura Bíblica em Classe - Atos 8.5-8; 1 Coríntios 12.4-10

A IMPORTÂNCIA DOS DONS DE PODER 

1. OS DONS DE PODER DEVEM FAZER PARTE DO EVANGELHO
* Dons de poder devem estar na pregação da palavra - Atos 8.5 - E, descendo Filipe à cidade de Samaria, Ihes pregava a CRISTO.  I Coríntios 4.20  Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.
* Dons de poder é um provocador e confirmador da fé - Atos 8.6 - E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia,  2 Coríntios 12.12  Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
* Dons de poder confirmam a autenticação do ministrante - Atos 8.7 - pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. Marcos 16.17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
* Dons de poder conferem a alma a verdadeira alegria - Atos 8.8 - E havia grande alegria naquela cidade.  Atos 13.48 E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.
2. OS DONS DE PODER E SEUS PROPÓSITOS ESPIRITUAIS  -
* O Espírito Santo é a fonte de todos os dons espirituais - I Coríntios 12.4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo.  I Coríntios 14.12 Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.
* Todo serviço na igreja deve visar a glória do Senhor -  I Coríntios 12.5 - E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.  I Coríntios 10.33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.
* Existe um único agente que opera em todas as almas - I Coríntios 12.6 - E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos. Filipenses 2.13 Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
* O dom não depende da nossa escolha e sim do Espírito - I Coríntios 12.7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. I Coríntios 12.11
3. OS DONS DE PODER VEM PELA VONTADE DO ESPÍRITO -
* A sabedoria envolve compreender e transmitir o profundo: I Coríntios 12.8a... - Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; Romanos 11.33 O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
* A ciência se relaciona com o mestre para o ensino na igreja -  I Coríntios 12.8b...e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; I Coríntios 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
* A fé pode realizar coisas poderosas nos caminhos espirituais -  I Coríntios 12.9a... - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; Mateus 17.20 E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
* As curas leva os homens a examinar as necessidades da alma -  I Coríntios 129b...e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; João 5.14 Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
* Os milagres são prodígios instantâneos das maravilhas de Deus - I Coríntios 12.10a... - e a outro, a operação de maravilhas; Atos 2.43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
* A profecia vem através da intuição, inspiração e revelação divina - I Coríntios 12.10b...e a outro, a profecia; 2 Pedro 1.20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
* A variedade de línguas são dons que visam a edificação do que fala   -  I Coríntios 12.10c...e a outro, a variedade de línguas; I Coríntios 14. 4 O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
* A interpretação são para que a igreja compreenda o falar em línguas -  I Coríntios 12.10d...e a outro, a interpretação das línguas. I Coríntios 14.27

Obs: O esboço é elaborado seguindo o texto bíblico da lição.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel
http://www.pastorguilhermel.com.br/licoes,biblicas,,,,,.htm
E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
  

sábado, 7 de maio de 2011

Dons que manifestam a Sabedoria de Deus

Os Dons que Manifestam a Sabedoria de Deus
Texto Áureo
Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja. (I aos Coríntios 14: 12)
Verdade Prática
Através dos dons da palavra de sabedoria e da ciência, o Espírito Santo nos capacita a conhecer fatos e circunstâncias que somente Deus conhece.
Introdução
A Bíblia define os dons espirituais como manifestações do Espírito Santo na vida da igreja. O professor Antônio Gilberto define os dons do Espírito Santo como sendo uma dotação ou concessão especial e sobrenatural de capacidade divina para a execução do propósito divino para a igreja e através dela. Para o teólogo Stanley M. Horton os dons do Espírito Santo são faculdades da pessoa divina operando no homem.
Para uma melhor compreensão dos dons do Espírito Santo e das funções de cada um deles, podemos classificá – los em três categorias / classes:
1 – Dons que manifestam a Sabedoria de Deus ou DONS DE REVELAÇÂO.
1.a Palavra da Sabedoria
2.b Palavra da Ciência ou Conhecimento
3.c Discernimento de espíritos

2 – Dons que manifestam o Poder de Deus ou DONS DE PODER
.
2.a Dons de Curar
2.b Operação de Milagres
2.c Fé

3 – Dons que manifestam a Mensagem de Deus ou DONS DE INSPIRAÇÂO.

3.a Variedades de Línguas
3.b Interpretação de Línguas
3.c Profecia

Todos os comentários existentes sobre os dons espirituais canalizam uma idéia central, a de que os dons visam a edificação da igreja, que é o Corpo de Cristo. Isto estar de acordo com o texto de I aos Coríntios 12: 8 – 10.
A Lição da EBD (CPAD), que estamos estudando neste 2º trimestre de 2011, datada de 08/05, comentada pelo Pr. Elienai Cabral faz a seguinte afirmação: “Nunca os dons espirituais fizeram-se tão necessários quanto hoje.” Uma leitura minuciosa da lição nos mostrará o porquê da necessidade dos dons espirituais:
1 – Por causa das falsificações espirituais
Toda manifestação verdadeira do Espírito Santo levará a igreja à um ambiente de adoração sincera, onde, o adorador exaltará a Cristo, e somente a Ele, como Senhor e Salvador de nossas vidas.
2 – Por causa dos enganadores
Quantas pessoas enganadas por pseudos fazedores de milagres, prometendo o céu na terra, uma vida isenta das problemáticas enfrentadas por meros mortais, como cada um de nós somos. Até parece que é só o sujeito aparecer de terno e gravata prometendo o impossível para algumas almas deixarem – se seduzir por estes encantos. O status para estes fazedores de milagres é pregar em grandes congressos. Fico pasmo ao ver os truques ou meios utilizados por estes para envolver as pessoas, tem um bombando na internete chamado de Pastor Orkut. Misericórdia!
3 – Por causa da deturpação da mensagem do Evangelho de Cristo
O Evangelho das facilidades. Venha como estás e permaneça do mesmo jeito. A mensagem de muitas igrejas “cristãs” não levam mais as pessoas ao confronto interior, à uma análise introspectiva, á uma mudança de comportamento. O evangelho do vale ter mais membros na igreja, sem vida transformada, contanto que tenha uma boa renda. E ainda cantamos: “Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar.”
Cooperando com o que foi colocado neste comentário, Frank M. Boyd, declarou que os dons do Espírito Santo precisam ser claramente entendidos e cuidadosamente classificados, caso contrário, seus propósitos não serão compreendidos e podem ser mal usados, a glória do Senhor roubada e a igreja pode deixar de receber grandes benefícios advindos destes dons.
Neste comentário daremos ênfase aos três dons espirituais que foram destacados pela revista, que são os dons que manifestam a Sabedoria de Deus ou dons de Revelação. Estes dons evidenciaram o ministério de juízes, sacerdotes, profetas e reis, guias e lideres do povo de Israel, portanto, estes dons são necessários e indispensáveis  para aqueles que cuidam e orientam a igreja na terra.
I – Palavra da Sabedoria
É uma declaração espiritual, dada pelo Espírito Santo, sobrenaturalmente, revelando a mente, o propósito e o caminho de Deus aplicado a uma situação específica. Esta sabedoria não é humana, não depende da habilidade cultural humana para solucionar problemas. É aplicada tanto ao ensino das doutrinas bíblicas, quanto à solução de toda espécie de problemas, como exemplo cito o Concílio de Jerusalém em Atos 15 : 1 – 35.
II – Palavra da Ciência e do Conhecimento
É uma revelação sobrenatural, dada pelo espírito Santo, de informação relativa a uma pessoa ou acontecimento, com propósito específico, relacionado com uma necessidade imediata. Através deste dom todos os obstáculos existentes ao desenvolvimento da igreja são manifestos e desmascarada toda a hipocrisia. Jesus Cristo ao falar com Natanael e a mulher samaritana nos revela a natureza deste conhecimento dado pelo Espírito Santo.( Jo 1: 48 e Jo 4: 17 -30).
III – Discernimento de Espírito.
É a capacidade sobrenatural, dada pelo Espírito Santo, de discernir o mundo espiritual e saber a verdadeira fonte de inspiração e motivação de uma pessoa. Através deste dom o Espírito Santo revelou à Paulo que tipo de espírito operava na jovem em Filipos ( At 16: 16 - 18) e fez Paulo resistir a Elimas, condenando – o à cegueira (At 13: 4 - 12 ). Note que não se trata de julgamento, mas de uma capacidade sobrenatural de fazer distinção entre o que pertence a Deus e o que não pertence. Nestes tempos hodiernos este dom é muito importante para igreja, principalmente, para a liderança eclesiástica.

Conclusão: “Nunca os dons espirituais fizeram-se tão necessários quanto hoje.” Por causa das falsificações espirituais, Por causa dos enganadores e Por causa da deturpação da mensagem do Evangelho de Cristo. O propósito dos dons que manifestam a sabedoria de Deus é de não permitir que sejamos presas fácil de satanás e caiamos no erro, portanto, continuemos buscando com zelo os melhores dons. Toda manifestação verdadeira do Espírito Santo levará a igreja à um ambiente de adoração sincera, onde, o adorador exaltará a Cristo, e somente a Ele, como Senhor e Salvador de nossas vidas.