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Nascido em 06 de junho de 1974, tendo um encontro com Cristo aos 15 anos de idade,desde então militando em prol do crescimento do Reino de Deus.Dedicado pai, esposo e amigo, atualmente envolvido com o trabalho missionário da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Piauí e estudante de teologia(Bacharel) .

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LOCAIS PARA SE OUVIR A VOZ DE DEUS

FONTE : http://www.gospel10.com/artigos/artigo--locais-para-se-ouvir-a-voz-de-deus--67

AUTOR :

 

Davi Anderson Oliveira Pessanha

Igreja: Igreja Batista em Fazenda Brasil, Silva Jardim, RJ
Descrição: Marido de Cíntia Pessanha, pai de Isaque e Anna Clara, membro da Igreja Batista Memorial em Silva Jardim, líder do ministério de louvor desta igreja e comprometido em viver como um discípulo de Jesus de Nazaré.


Me leva aonde eu possa ouvir tua voz,
Me leva aonde eu possa ouvir tua voz,
Me leva aonde eu possa ouvir tua voz,
Aos teus pés...

Muitas vezes cantamos e fazemos declarações a Deus sem nos importar com aquilo que estamos falando. Pensamos que são apenas canções, mas Deus nos leva muito a sério, toda vez que declaramos algo a ele.

Quando pedimos que ele nos leve aonde podemos ouvir a Sua voz, ele fará isso. A questão é: onde podemos escutar a voz de Deus? Escutamos a Sua voz quando estamos aos Seus pés... quando estamos aos pés do Senhor? Quando oramos? Quando jejuamos? Quando choramos e clamamos pelo auxílio dEle? Vamos ver o exemplo de algumas pessoas, e como elas escutaram a voz de Deus.

Jacó (Gênesis 32:22-31)

Jacó sempre havia sido o esperto, o cara da vantagem. Sempre conseguia dar um jeitinho pra que as coisas saíssem do seu jeito. Pra conseguir o que queria enganou seu irmão e seu pai. Mas, depois de um tempo ele quis se acertar com Deus. Podemos imaginar Jacó andando pelas terras de Labão (seu sogro) cantando “me leva onde eu possa ouvir tua voz”... Deus o ouviu. E fez com que ele passasse pela prova de sua vida. Por que? Porque foi só ali, lutando com um anjo de Deus, que ele podia ouvir a voz de Deus. Foi só naquela situação que ele pode ser confrontado e reconhecer os erros que já havia cometido. Esse foi o lugar onde ele pode ouvir a voz de Deus.

José (Gênesis 39 – 40)

José havia recebido sonhos da parte de Deus. Ele sabia que Deus o elevaria às posições mais altas que ele poderia chegar. Mas José tinha um problema em compartilhar os seus sonhos. Ele não sabia com quem compartilhar. Quando compartilhamos nossos sonhos com alguém que não é capaz de sonhar, essa pessoa logo se apressa em tentar enterrar o nosso sonho. E Josué precisava ser tratado em áreas de sua vida antes de poder chegar onde Deus queria. Podemos ouvir José cantando pelos corredores da casa de Potifar “me leva aonde eu possa ouvir tua voz”... Onde ele foi parar? Na cadeia. Por que? Porque lá ele poderia ouvir a voz de Deus.

Jó (Livro homônimo)

Jó era uma pessoa boa, amava a Deus, era piedoso, mas conhecia um Deus que seus pais lhe apresentaram. Conhecia um Deus distante, um Deus que regia o universo, mas que não tinha qualquer relação pessoal com ele. Jó fazia ofertas pacíficas pelos seus filhos e, enquanto queimava ofertas para Deus, cantava “me leva onde eu possa ouvir tua voz”... Jó passou por situações muito difíceis em sua vida, mas no final de tudo, ele conheceu um outro Deus, um Deus pessoal, um Deus que falava com ele. Por que ele passou por tudo o que passou? Pra poder escutar a voz de Deus e dizer no final do processo pelo qual passou “com o ouvir dos meus ouvidos te ouvi, mas agora te veem os meus olhos” (Jó 42:5).

Jonas (Livro homônimo)

Jonas era um profeta na época do rei Jeroboão II. Nesta época a Assíria estava impondo uma pressão militar sobre Israel, e Deus levanta Jonas e pede pra que ele pregue arrependimento justo em Nínive, capital da Assíria! O próprio pedido de Deus já acendia a fúria de Jonas, pois ele não queria nem pensar na possibilidade de que algum Ninivita se salvasse. Ele queria que todos eles morressem! Você pode pensar que ele era uma pessoa terrível, mas ele estava sendo levado por motivos políticos e pessoais, mas não havia deixado de ser um homem de Deus. Quando ele foge para Társis, se preparando para dormir no porão do navio, ele se ajeita cantando baixinho “me leva aonde eu possa ouvir tua voz...” Deus o levou para a barriga de um grande peixe. Por que? Porque lá, na escuridão, Jonas ouviu a voz de Deus.

Nós não precisamos passar por problemas incríveis em nossa vida para ouvir a voz de Deus. Precisamos estar aos pés dEle. O problema é que, geralmente, nós só fazemos isso quando estamos passando por problemas. Precisamos nos acostumar a estar aos pés de Deus todo o tempo, e não apenas em momentos de dor e sofrimento.
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Davi Anderson Oliveira PessanhaPorque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém. (Rm 11.36)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Senador Magno Malta fala sobre preconceito e homofobia

Senador e Pastor Magno Malta diz que os gays é quem são preconceituosos e que não há homofobia no Brasil.

 

O senador e pastor evangélico Magno Malta em entrevista a site pró-gay fala a respeito do novo Projeto de Lei que tem como nome provisório Alexandre Ivo (substituto da PLC 122) e o porquê o apóia, destacando que ao seu ponto de vista não há homofobia no Brasil e sim preconceito seja em quais forem os níveis.

O Brasil tem vivido nos últimos dias tempos de grandes embates entre evangélicos e comunidades gays, estes estando presentes principalmente no meio político. A causa deste grande embrolho se deu principalmente após a decisão do Supremo que garantiu o direito à união homoafetiva.
Um dos parlamentares evangélicos que subiu diversas vezes a tribuna do senado para discursar contra a PLC 122 foi o Senador Magno Malta, no entanto hoje, o mesmo apoia o novo texto para criminalizar a homofobia: a Lei Alexandre Ivo.
A nova proposta consiste em um texto que não criminalizara apenas ao ato homofóbico, mas irá abranger todos os tipos de atitudes discriminatórias - raciais, sociais, entre outras. Esta foi escrita por Crivella e Demóstenes, no entanto com a relatoria de Marta Suplicy e opinião de Toni Reis (da ABGLT) e após o dia no dia 13 de julho (2011), a senadora Marta se reuniu com outros líderes da Frente LGBT já com o novo texto da lei em mãos, para discuti-lo. Da reunião, os deputados Jean Wyllys e Manoela DAvilla sairam com a incumbência de acrescentar sugestões e buscar apoio de outros deputados.
Esta concordância das duas partes seria a primeira desde que o primeiro projeto de união gay foi apresentado na Câmara - em 1995 - e tem surpreendido ao Congresso.
Magno, saiu em defesa do novo texto e afirma que "estão confundindo a opinião pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora, batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de enfrentar a intolerância, o preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e contra o machismo que humilha as mulheres".
Confira a entrevista de Magno Malta ao site Mix Brasil:
Como tem sido sua atuação diante das negociações em torno da nova lei anti-homofobia? Há chances reais desta lei ser aprovada?
Há mais de 8 anos venho mostrando que devemos respeitar o próximo, sem qualquer tipo de preconceito ou intolerância. Mas não concordo com o termo homofobia, principalmente no caso do PL 122. O Brasil não é homofóbico. O brasileiro convive sem guerra ou violência física com as diversidades de raça, credo, ideologia política e até mesmo social. Homofobia é agressão, violência truculência, crueldade. Existem os casos isolados, como aconteceu com os jovens de brasileira que colocaram fogo em um índio. Ou um grupo de delinqüentes que espancou um jovem até a morte. Mas são exceções e não regra. Mas o preconceito e a intolerância estão enraizados profundamente na sociedade brasileira. De forma sutil, o pobre, o homossexual, o negro, índio, evangélico, judeu, anão, obeso, idosos e até mulheres são vítimas de discriminação. Esta é minha luta, pela igualdade social. Por isso acho muito complicado aprovar lei anti-homofobia, mas quero lutar para aprovar um texto que pune qualquer tipo de preconceito e intolerância.
O Judiciário tem trabalho de maneira pró-ativa, já tendo aprovado a união estável entre casais do mesmo sexo e até mesmo a conversão destas uniões em casamento. Qual a sua opinião sobre o tema? O senhor é a favor da união estável? E do casamento civil?
O Judiciário, principalmente o Supremo está legislando, querendo ocupar o lugar do Parlamento. Mas união de casais do mesmo sexo é aceitável. Só não pode receber o mesmo tratamento que a constituição garante para a família. O status de família clausula pétrea da constituição brasileira, não pode ser alterada e deve ser privilégios de casal homem/mulher, principalmente na educação de filhos. Homem com homem ou mulher com mulher é opção de cada um. Mas família é uma instituição acima de qualquer lei dos homens. É uma criação de Deus e assim deve ser respeitada. Crianças precisam de referência de mãe e pai.
Por conta da pressão da bancada evangélica, a votação do PLC 122 foi adiada diversas vezes. O senhor já se posicionou de maneira contrária ao projeto - chegando a ameaçar renunciar caso ele fosse aprovado - mas agora tem se mostrado a favor da nova lei anti-homofobia, que pode se chamar Lei Alexandre Ivo. O que mudou no seu posicionamento? Qual a diferença entre uma e outra?
Não é mais a bancada evangélica somente, mas a Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira que tem assinatura da grande maioria dos parlamentares. Conversei com a relatora Marta Suplicy em meu gabinete. Ela sabe que com este estigma anti-homofobia não passa. Defendo um texto mais abrangente contra todos os tipos de preconceito, intolerância e discriminação. Quem discriminar um homossexual deve ser punido com rigor da lei. Quem for intolerante com um idoso deve responder na justiça e quem tratar qualquer cidadão com preconceito também não pode ficar impune. Veja só o preconceito social. Até hoje, a elite brasileira não aceita o pobre ocupando lugares imp ortantes. A própria imprensa, principalmente os donos, não abre espaços para os inclusos, sem teto, sem saúde e sem emprego. O pobre não tem voz na sociedade, este é o maior preconceito que vivemos, mas sem voz ninguém escuta o drama das crianças que nascem em casebres sem banheiro e sem a mínima condição de saúde. Nos grotões do Brasil as crianças ainda são escravizadas, exploradas e abusadas, mas não tem voz na grande imprensa. O texto ainda não mudou, mas precisa ser alterado para que todos possam ser beneficiados. A PL 122 deve voltar pra Câmara Federal, local de origem, para iniciar um grande debate. O Brasil tem que participar, pois até agora, só os homossexuais e a classe política debateram esta mudança de costume que vai refletir em toda sociedade.
A Constituição Federal afirma que o Estado laico. O que o senhor acha dessa mistura entre Estado e religião?
Religião é religião. Política é política. Família é família. Não podemos misturar. Mas princípios e liberdade de expressão são para todos. Todos independentes de religião, ideologia e raça têm direito a liberdade de expressão. O homossexual pode expressar o seu livre arbítrio e o evangélico também. A classe política, seja qual for a ideologia, deve se expressar com total liberdade. O contexto é um só, porém cada coisa em seu lugar. O País é laico, mas o brasileiro tem sua religião e também precisa ser respeitado.
Há algumas semanas, a deputada Myrian Rios relacionou homossexualidade com pedofilia. No passado, o senhor já chegou a comparar a homossexualidade com necrofilia, zoofilia, entre outras barbaridades. Como atual presidente da CPI da Pedofilia no Senado, qual a sua posição sobre o tema?
Eu nunca relacionei homossexualidade com pedofilia e muito mesmo com qualquer outra barbaridade. Pelo contrário, como presidente da CPI da Pedofilia, informei para o Papa que homossexualismo não tinha elação com pedofilia, defendi os religiosos acusados incorretamente de pedofilia. Na verdade, colocaram muitas mentiras como ditas pela minha boca. Mas jamais demonstrei qualquer agressão moral ou preconceituosa aos homossexuais, que me agridem de diversas formas, colocando-me como inimigo número 1. Este é um preconceito, mas tenho consciência de que sou respeitador, mesmo não tendo o mesmo pensamento de quem é homossexual por livre e espontânea vontade.
O Grupo Gay da Bahia - um das organizações mais atuantes na defesa dos direitos humanos para os homossexuais - já incluiu seu nome no famoso troféu Pau de Sebo, destinado aos "inimigos" deste segmento. O senhor se considera amigo ou inimigo dos gays?
É este preconceito que estou me referindo. Quem não pensa igual a um homossexual é estigmatizado pela classe. Mas vivo em paz com minha consciência e por isso respondo com tranqüilidade estas perguntas. Não sou inimigo dos homossexuais.
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